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Pré-diabetes: você conhece?

O pré-diabetes é uma condição na qual o paciente tem alterações nas taxas de glicose sem, contudo, preencher os critérios para o diagnóstico de diabetes.

As taxas de glicose para diagnóstico são observadas em 3 tipos de exame:
– Glicemia em jejum;
– Hemoglobina glicada;
– Glicemia após estímulo com sobrecarga de glicose.
– Além desses, o exame de Insulina também pode ajudar bastante no diagnóstico!

O QUE CAUSA PRÉ-DIABETES?
O pré-diabetes tem duas causas principais: estilo de vida e predisposição genética.
Alimentação hipercalórica e com excesso de ultraprocessados e carboidratos; falta de exercícios físicos e o excesso de peso são alguns dos fatores de risco conhecidos.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE PRÉ-DIABETES?
Normalmente, os pacientes com pré-diabetes não apresentam sintomas, sendo o diagnóstico realizado por meio de exames laboratoriais.

QUAIS SÃO OS RISCOS?
O principal risco para pacientes com pré-diabetes é de que, caso essa condição não seja tratada de forma correta, ela evolua para um quadro de diabetes.

É POSSÍVEL REVERTER A PRÉ-DIABETES?
Sim. Por meio da mudança do estilo de vida (alimentação e exercícios físicos) e/ou uso de medicações (quando necessário), é possível reverter o quadro de pré-diabetes e voltar a ter uma tolerância normal à glicose.

De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), cerca de 50% dos pacientes desse estágio vão desenvolver diabetes tipo 2. No entanto, esta é a única etapa em que a doença ainda pode ser revertida ou mesmo ter a evolução retardada – daí a importância em seguir à risca as recomendações médicas e não abandonar o tratamento nessa fase.

COMO É O TRATAMENTO?
O tratamento do pré-diabetes consiste principalmente em intervenções para mudar o estilo de vida. Algumas mudanças importantes são:
– Priorizar uma alimentação saudável, com alimentos frescos e menos processados
– Evitar açúcar e carboidratos simples;
– Perda de peso;
– Prática de atividade física regular (mínimo de 150 minutos por semana).
– Gerenciamento do estresse e sono de boa qualidade;
– Alguns pacientes poderão necessitar de medicamentos específicos, o que deve ser feito apenas sob a orientação médica;