Apesar dos esforços da indústria açucareira, já é público e notório que o açúcar faz, sim, mal à saúde. E, apesar dessa terrível reputação, bilhões de pessoas ainda têm dificuldade de abrir mão de biscoito, bolo, sorvete e bebidas adoçadas com açúcar.
Por quê? Não é só porque gostamos de açúcar e de doces — é porque estamos viciados. A terrível verdade é que o açúcar pode alterar radicalmente o metabolismo e a química cerebral, levando a uma compulsão forte por doces.
Adoçantes artificiais
Em vez de aceitar o fato de que estamos exagerando no açúcar e tentar reduzir seu consumo, buscamos uma solução mágica, uma medida fácil para evitar seguir o caminho mais sensato. Existem cinco adoçantes aprovados pela FDA — sacarina, acessulfame-K, aspartame, sucralose e neotame, usado apenas pela indústria alimentícia. Todos fazem mal.
Em um estudo sobre doenças cardiovasculares, os participantes que ingeriram bebidas dietéticas apresentaram maior risco de desenvolver diabetes e síndrome metabólica. Os adoçantes artificiais têm ação cancerígena comprovada em estudos com cobaias. Eles causam estrago na flora intestinal, destruindo as bactérias boas e provocando intolerância à glicose. Contêm excitotoxinas, substâncias capazes de danificar neurônios e gerar efeitos colaterais neurológicos.
Os adoçantes artificiais deixam as pessoas com mais fome, provocando aumento na gordura corporal e fissura alimentar. Sem papas na língua, os pesquisadores concluíram que as bebidas dietéticas são fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, afirmando que “elas não devem ser anunciadas como opções ideais para uma alimentação saudável”.