As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, sendo responsáveis por cerca de 400 mil óbitos por ano. Os fatores de risco clássicos para as doenças vasculares são o colesterol e a pressão alta, o diabetes, o tabagismo, a obesidade, o sedentarismo e os antecedentes familiares. Entretanto, existe um fator tão ou mais importante do que os citados acima: a HOMOCISTEÍNA. Não poderíamos deixar de falar dela justo hoje, no dia mundial do coração.
Estudos mostram que o excesso de homocisteína no sangue provoca o aumento do risco de coágulos e entupimento das artérias e contribui para a formação de depósitos de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. É a homocisteína, e não o colesterol, a substância que dá início às lesões vasculares que causam o infarto.
O colesterol elevado é considerado o inimigo número um do coração. Mas, o verdadeiro vilão da história é a homocisteína. O nível de homocisteína elevado no sangue, assim como o de colesterol, aumenta o risco de doenças cardíacas, podendo evoluir para um infarto, até mesmo em pessoas jovens.
A concentração plasmática de homocisteína é influenciada principalmente por fatores nutricionais. As vitaminas B6, B12 e ácido fólico são responsáveis em manter a concentração de homocisteína normalizada. Estudos apontam que os altos níveis de homocisteína no sangue podem estar relacionados com a deficiência dessas substâncias. Uma dieta alimentar adequada, rica em frutas cítricas, vegetais – especialmente os de folhas verdes – cereais, lentilha, aspargo, espinafre, feijão pode evitar os altos níveis da substância inimiga do coração.
Outra forma terapêutica possível é fundamentada na suplementação com cápsulas ou comprimidos contendo ácido fólico, vitaminas B6 e B12. A normalização das concentrações plasmáticas de homocisteína ocorre, em média, dentro de quatro a seis semanas após o início do tratamento.
A homocisteína é medida por meio de um simples exame de sangue coberto pela maior parte dos convênios. O nível ótimo está entre 5 e 9 mcmol/L. Nos países desenvolvidos esse tipo de exame se tornou obrigatório. A homocisteína ainda é desconhecida por grande parte da população, principalmente no Brasil. Apesar disso, por aqui, o pedido do exame tem se tornado cada vez mais comum pelos médicos. Os riscos que os altos índices da substância podem causar são sérios e está provado que ela é bem pior que o colesterol.
Já dosou a sua homocisteína alguma vez? Converse com seu médico sobre o assunto. O Laboratório Estrela oferece o exame, assim como os exames que avaliam as quantidades de ácido fólico, vitamina B6 e B12.